21 de jul. de 2008
17 de jul. de 2008
Massa, tinta acrílica e papel sobre tela 1.00m x 1.80m
...é que quando amo, amo intensamente. Sou inteira mesmo sendo como é. Amo verdadeiramente, por que se não fosse assim não seria amor. Não sei como, mas é um sentimento honesto. O amor pra mim é a generosidade, porque um se dá ao outro. Não tenho medo de amar, mas tenho (apesar de inevitável) medo de sofrer...
14 de jul. de 2008
13 de jul. de 2008
EXPOSIÇÃO PINTURA E COLAGEM
2005
...Vou lhe contar a história desses quadros.
Massa, tinta acrílica e papel sobre tela .90m x 1.00m
2005
...o foco principal e impulso, foi a coragem de partir para um tema. Um determinado assunto que gerasse a necessidade de discussão e gerasse especulações sobre os verdadeiros significados. O mistério pra mim é importantíssimo, mas talvez revele mais do que realmente gostaria.
Pinacoteca da UFAL- Unversidade Federal de Alagoas - 2006
...quando você olha um quadro meu e diz qualquer coisa, sinto-me extremamente vaidosa, por simplesmente ser alvo de alguma crítica. Muitas vezes você revela algo que eu, nem de longe percebia.
...os faço numa espécie de transe. Formam-se de um mistura de gosto pessoal, admiração por certos partes de corpos ou de fotografias. Olhares, bocas, sorrisos, pés, pernas,roupas, objetos, ...
...acho que uma vontade imensa de falar sobre ou tocar em todas aquelas coisas me faziam eleger essa ou aquela figura...
...uma vontade, uma história ou uma ironia. Isso começa equilibrado e coerente e vai se tornando pouco...
...acho que vou criando uma euforia.
CABEÇA PRA BAIXO, ALMA PRA CIMA
Aprendendo a ser forte
“Depois de algum tempo,
você aprende a diferença, a sutil diferença
entre dar a mão e acorrentar a alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar derrotas com a cabeça erguida
e os olhos adiante com a graça de um adulto,
e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os
planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vôo.
Depois de um tempo,
você aprende que até o sol queima
se você ficar exposto por muito tempo.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma
em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte e que realmente tem valor...”
William Shakespeare
12 de jul. de 2008
15- Massa, papel e tinta acrílica sobre tela 1.20cm x .80cm
2002
Já morou em minha casa, hoje na de minha irmã. Lá também tem sofá e mesa de canto. Tem cadeira, panela e geladeira. Uma moça bonita, um rapaz mais ainda. E uma sapeca que é a coisa mais linda.Tem também gente querida, jardim com flor e amor.
Essa moça bonita completou essa cena.
Aquarela sobre papel .29m x .20m
Quem sabe eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus da escola sozinha
Cansada com minhas meias três quartos
Rezando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Rezando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má.
.Quem sabe a vida é não sonhar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Bobeira é não viver a realidade
E eu ainda tenho uma tarde inteira
E eu ando nas ruas
Eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar
Pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem...
2004
Tenho empenhado meus esforços em me transformar na pessoa que desejo.
Evoluída e completa!
11 de jul. de 2008
VIA AFIRMATIVA
...É preciso reconhecer que se trata de uma pintora "em excesso". Isto é, existe nela uma vontade uma "vontade de transcendência" que se pratica fora da discussão do que seja de " bom gosto " em arte. Este impulso satisfeito acaba produzindo um "plus " de expressão, um "algo além " ou uma "desmesura ", que dispensa justificativa.
Sua pintura não busca apoio fora da plástica que é aquilo que ela tem de si. Daí que os elementos ditos "figurativos , principalmente a recorrente e arriscada temática floral, são "arrancados" do campo semântico tradicional: todo discurso sexista que situa a flor no universo da feminilidade. Nisto é que vemos o "excesso" de uma poética a recusa ao senso comum, o enfrentamento dos estereótipos da "fragilidade" e da "delicadeza" da mulher, e da liberação das pulsões pela via afirmativa do pintar.
Francisco OITICICA-FILHO